Reflexão de 15/6/2014 - Santo Antônio: Um homem enamorado de Cristo e do Evagelho


Santo Antônio nasceu em Lisboa - Portugal - e seu nome de batismo era Fernando Bulhões.
Santo Antônio, inicialmente, era agostiniano e vivia no Mosteiro de Santa Cruz, onde foi nomeado Cônego Fernando e onde, também, teve contato pela primeira vez com um novo tipo religioso denominado "frades menores". No ano de 1119, hospedaram-se no mosteiro alguns frades enviados por Francisco, em missão aos muçulmanos, porém os 5 frades missionários foram assassinados em Marrocos. Seus corpos foram enviados ao mosteiro. Nessa época, Fernando, levado pelo desejo de imitar o heroísmo dos frades, pediu ingresso na Ordem.
Ordenou-se sacerdote quando cônego agostiniano, no Mosteiro de Santa cruz, em Coimbra, 1220.
Por imposição da Santa Sé, a Ordem Franciscana iniciou o noviciado para formar os novos freis, porém, anto Antônio já era sacerdote e pediu e conseguiu permissão para seguir em missões, em especial para Marrocos.

Santo Antônio ficou pouco tempo em Marrocos, pois lá adoeceu gravemente, e retornaria à pátria para cuidar de sua saúde, porém ventos contrários o levaram à Itália. Já um pouco recuperado, dirige-se à Assis e, em 1221, participa do Capítulo Geral.
Morando no eremitério de Monte Paolo, frei Francisco pede a frei Antônio que ensinasse teologia aos frades de Bolonha.
Antônio pregava em Remini, onde havia grande multidão de hereges, que não lhes dava atenção. Por inspiração divina, o santo chegou-se à foz do rio e chamou os peixes para ouvirem seu sermão - " Ó peixes, meus irmãos, vinde vós ouvir a palavra do Senhor, já que os infiéis menosprezam ouvi-la". Logo se ajuntaram grande número de peixes, que por ali nunca fora vista. A notícia do milagre fez com que o povo da cidade e os hereges, de coração contrito  e arrependidos, rogassem para que Santo Antônio também fizesse sermão a eles.
Santo Antônio estava hospedado na casa de um fidalgo. Quando a sós em seu aposento foi espreitado pelo fidalgo que viu o santo a contemplar um menino em seus braços. Ele ficou maravilhado com o que vira, mesmo sem saber de onde viera o menino. O menino revela a Antônio que estavam sendo espionados. Depois de encerrar a oração, Santo Antônio chamou o fidalgo e lhe pediu para que não revelasse o que vira enquanto ele (Antônio) estivesse vivo.

Dedicou-se exclusivamente à pregação.
Em 1231, adoeceu gravemente e retirou-se para tratamento perto de Pádua. Em 30 de maio de 1232, morre.
A primeira imagem de Santo Antônio chega ao Brasil no século XVI. Depois de ser profanada e mutilada por militares franceses calvinistas, a imagem do santo foi jogada ao mar perto da Bahia. Embora com vento contrário, boiou até para na praia e em pé sobre a areia. a imagem foi para o convento de São Francisco.
Santo antônio foi nomeado patrono de Salvador.
O Papa Gregório IX, em 1946, durante a solenidade de sua canonização, declara-o Doutor da Igreja.

O folclore luso-brasileiro traz uma tradição que atribui a Santo Antônio o poder de ajudar a reencontrar coisas perdidas. Tal fato se deve à passagem em que Santo Antônio perde o saltério, o qual , após muita oração do santo, foi levado a ele por um noviço.
Atribui-se ao santo, também, o poder de arrumar marido para as moças solteiras, porém esta devoção apelava para a violência, gestos de cunho supersticiosos, como pendurar o santo de cabeça para baixo, pô-lo na geladeira, esbofeteá-lo, arrancar-lhe o menino Jesus do braço.
Santo Antônio é o protetor nas campanhas militares o que lhe rendeu cargo de militar póstumo, galgando vários cargos na hierarquia militar.


É lembrado por sua participação na Glória de Deus, chamada de diadema, coroa, auréola, lembrando o brilho do Sol.


santo Antônio entra para a Ordem com o propósito de viver segundo o Santo Evangelho como frade menor à maneira de São Francisco de Assis.

O menino costuma estar de pé sobre o Evangelho. Santo antônio encontra a pessoa de Jesus Cristo no Evangelho e ainda apresenta-o ao próximo pelo seu exemplo de vida e por sua pregação.

Antônio segura a cruz na mão direita ou abraçada a ela, indicando a vocação missionária do Santo.

Os Lírios simbolizam a pureza, o amor consagrado inteiramente a Deus. Na juventude, Antônio foi tentado contra a pureza, a castidade, vencendo às tentações com a raça de Deus.

Pela comoção de Antônio aos pobres, ele distribuiu os pães do convento. O frade padeiro fica em apuros ao perceber que os pães da refeição tinham sido "roubados" e não havia o que comer. O frei contou ao santo, e este mandou que verificasse melhor o lugar que os tinha deixado. Chegando ao local, o frei padeiro encontrou o cesto repleto de pão.